Conheço mais algumas destas, mas não são muitas.
Agrada-me poder circular a pé ou de bicicleta por caminhos alternativos aos dos carros. Libertar-me do seu ruído e fumo constantes.
Em Carcavelos também existem algumas zonas com este tipo de alternativas. Infelizmente não servem hoje para muito mais que acumular excrementos de cães, porque verdadeiramente há muito pouca gente a andar a pé, se pode ir de carro.
E são veredas muito bonitas, apesar dos muros altos, pois estão densamente arborizadas pelos jardins das moradias de classe media-alta que as delimitam.
São das poucas veredas que viram a luz do dia. O plano que orientou aquela zona, o plano se urbanização da Costa do Sol de fins dos anos 40, apenas em pequena parte foi implementado.
Mais tarde foi aquilo que se viu e ainda se vê.
Gostaria de viver numa zona onde pudesse circular separado dos automóveis, de preferencia pelo meio do verde e, quando muito, encontrar os carros apenas no atravessamento de ruas e estradas. Gostava, mas a tendência é a contrária, com o continuo incentivo à automobilizacao da vida e todas as suas deslocações.
Temos muito que evoluir.
O que eu tenho a dizer é que às vezes não se percebe para quem são as cidades, se para as pessoas se para os carros.
ResponderEliminarRecentemente em Lisboa já começaram a transformar sítios que tinha outra utilização para criar espaços verdes. Posso dar o exemplo do Arco do Cego, antigo terminal de eléctricos e autocarros, e ainda ao pé do CC Colombo onde cotumava estar o circo no Inverno. Dois exemplos de parques novos na cidade.
Na zona da Alta de Lisboa também tiveram a preocupação de criar amplos espaços abertos e há também perto o jardim do Parque das Conchas que recomendo.
Penso que não está ainda tudo perdido.