terça-feira, 21 de setembro de 2010

Gravação de imagens na via pública

Acabo de tirar a fotografia que se vê abaixo:





Qual será o suporte legal para se filmar a via pública, ainda por cima numa fachada do edifício que não tem entrada para o público?
Eu acho que nenhuma. E estas situações proliferam, tanto em edifícios de escritórios e serviços, como em propriedades particulares.

Acabei de pôr a questão à Comissão Nacional de Protecção de Dados. Esta é um tipo de questões para as quais devemos estar atentos. Quem não acredita, que leia o "1984".

domingo, 5 de setembro de 2010

Cães na Tapada das Necessidades




É proíbida a sua entrada! Afinal sempre é possível a existência de uns hectares de jardim ou parque sem a omnipresença dessa praga urbana.

Porque deixemo-nos de eufemismos de política suave: a plena fruição de um parque é incompatível com a presença de cães. Muito em especial cães na ponta de uma trela, pois é mais que óbvio ao que vão os seus donos: fazer do jardim casa de banho.

E por mais educados que sejam os donos, cães e pessoas não podem coexistir em jardins e parques com relvados.
Gostaria de se sentar, deitar, rebolar, jogar à bola, fazer um pic-nic,..., onde os cães andam a fazer as necessidades, por mais que donos apanhem? Eu também não. E muito menos devem as crianças ser obrigadas a isso.

Talvez um dia nos deixemos de modernismos saloios de politiquice correcta: há coisas que devem ser proíbidas e pronto.

EPUL: trinta anos a fazer cidade

E bem podem orgulhar-se da cidade (?) que constróem.





sábado, 4 de setembro de 2010

Aos poucos...

Estação de Carcavelos.
E já são duas! Noutro ponto da estação estava outra, e faz três!




Vamos ver se hoje não passa por aqui o "senhor graúdo da CP que mora aqui na Parede e que não quer ver aqui as bicicletas", palavras de um segurança a admoestar-me pelo meu crime de deixar o veiculo desta maneira, na estação da Parede.
Podem até rebocar-me o velocípede ou, pior, vandalizar-mo. Nesta segunda hipótese acredito mais, que esta "mobilidade sustentada" que aparentam fomentar é quase só fachada.

A biblioteca itinerante

Boas recordações tenho desta carrinha.

A minha mãe é que me apresentou à biblioteca, embora não me recorde dos detalhes. Julgo que também ela tinha sido sua leitora na juventude.
Uma quarta-feira por mês lá estacionava ela na Praça da República da vila onde morava, cerca das 6 ou 7 horas da tarde. A carrinha era servida por duas pessoas: talvez um bibliotecário e um motorista.
E lá nos dirigíamos nós, com os três livros (às vezes lá conseguia trazer quarto) em geral lidos e o cartãozinho metido na capa de plástico. Julgo que era no cartão que estavam inscritos os dias da visita da carrinha.
Nessa altura (e muito tempo depois) lia muitíssimo mais que agora. Nessa altura e até há poucos anos, não havia biblioteca na vila.





Para a minha idade eram os livros com bolinha verde. Da prateleira fundeira. Mas o bibliotecário já me deixava levar os de bola laranja, da segunda prateleira. Depois de escolhidos, preenchia no fundo da carrinha o papelinho com as cotas respectivas e entregava, já na frente, ao bibliotecário, antes de sair.
Eram livros de capas duras e austeras, encadernados para durar. Mas que não me assustavam.
Lá li o Júlio Verne, a Agatha Christie, os clássicos gregos adaptados para miúdos, o Alves Redol, o Charles Dickens, o John Steinbeck, o "Coca-Cola Killer", a ficção científica, talvez alguns russos e dúzias de outros de que não me lembro mas que estão devidamente incorporados.

O que eu e o país devemos à Gulbenkian!
Já tive ocasião de lhes agradecer este fantástico serviço por email, embora tenha ficado sem resposta.


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MAI2019:

Entretanto a vila equipou-se h+a vários anos com uma bela biblioteca (na qual parte do fundo pertencia às bibliotecas Gulbenkian).

Recentemente tive a grata notícia de que, 30 anos depois,  a vila presta agora às suas aldeiras o mesmo serviço que a Gulbenkian prestava à minha e tantas outras localidades pelo país: instituiu uma biblioteca itinerante no sec XXI.
O que eu gostei de saber isto.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A montanha Casa Pia

É amanhã que a montanha vai parir um rato!

http://aeiou.expresso.pt/casa-pia-leitura-da-decisao-do-julgamento-e-amanha=f601876

Ou uma pulga, a ver vamos.