quinta-feira, 29 de julho de 2010

Não há palavras, pois não?

"Foi apenas por falta de tempo que José Sócrates nunca foi inquirido no âmbito do processo Freeport. Os procuradores do Ministério Público que dirigiram o inquérito tinham 27 perguntas para fazer ao primeiro-ministro, mas o prazo imposto para a conclusão das investigações impediu que Sócrates fosse ouvido."

Não conheço a duração total da novela. Mas sei que foi assunto (e que foi arma de campanha) nas duas eleições legislativas recentes, portanto pelo menos uns 5 anos. Mas não houve tempo para ouvir o Primeiro Ministro! É verdadeiramente extraordinário o quanto nos querem fazer (e fazem...) de parvos.




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Ah! Mas o Procurador Geral vai abrir um inquérito ao inquérito!
Como é hábito, passar-se-ão meses ou anos, haverá polémica para todos os gostos e jornais, e no fim as conclusões serão uma afronta à nossa inteligência. Se as chegar a haver.
Enfim.

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