domingo, 20 de outubro de 2024

Como os munícipios derretem dinheiro

Exemplos das muitas formas como os nossos municípios derretem dinheiro em coisas que não interessam nada, muitas vezes são ridículas, duram pouco tempo ou até nem chegam a funcionar.



Pista de esqui na Amadora

Quanto tempo funcionou?



SATU em Oeiras

Dispensa comentários



"Veículo autónomo" em Carcavelos

Investimento feito em veículo + infraestruturas - nunca funcionou. Desapareceu sem deixar rasto e sem explicação do município
No site da CMC: "O Autocarro Autónomo é um projeto de Mobilidade - Cascais Smart City"



Letreiros iluminados

Por todo o concelho de Oeiras, mas não só



Iluminação do viduto da CRIL em Algés
Despesismo com resultado piroso









quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Desde Carcavelos até à Quinta do Pisão e Serra de Sintra - a Rota Leste

A Rota Leste

E se pudéssemos ir a pé ou de bicicleta desde Carcavelos até à Quinta do Pisão, que é o mesmo que dizer, até à Serra de Sintra?
É esta a proposta que apresentámos à Cascais Ambiente: desde Carcavelos, passando por Tires, Ribeira de Caparide, Manique, Bairro de São João / Cruz Vermelha, autódromo, depois pela Ribeira da Penha Longa e finalmente entrando pelo portão sudeste da Quinta do Pisão, junto da Atrozela.

A Quinta do Pisão é uma das portas da Serra de Sintra, podendo daí alcançar-se locais como a Pedra Amarela, a Peninha, a vila de Sintra, o Convento dos Capuchos, o Parque da Pena ou o Cabo da Roca.
Deverá ainda ser possível criar uma variante que, seguindo para jusante ao longo da Ribeira de Caparide, coloque São Pedro do Estoril nesta rota.
É possível e é urgente preservar este caminho, antes que a urbanização acelerada o inviabilize.
Conheça a proposta aqui.




Caminho da Ribeira das Marianas

 Proposta de caminho pedonal e ciclável ao longo da Ribeira das Marianas, entre Tires e Carcavelos




quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

O domínio absoluto do automóvel em Cascais

 Na década de 20 do séc. XXI, ainda é esta a utilização que se faz do território no concelho de Cascais.

No caso concreto, trata-se de 2 grandes lotes de terreno destinados a centro de saúde (na parte de cima), consumo e ginásio na parte central, escritórios na parte de baixo.

A área dos 2 lotes está delimitada pela linha branca. Toda a área vermelha é dedicada ao carro, parado e em movimento. Há uns passeios nessa área vermelha -  deve referir-se adicionalmente que não colocaram uma única árvore de arruamento nesses passeios, apesar de tanta propaganda da câmara acerca da pertinência da arborização urbana.


Olhando para esta utilização de um território central, numa zona nobre da freguesia de Carcavelos, percebe-se bem a incoerência gritante entre a propaganda sobre mobilidade suave, transporte coletivo, emissões poluentes e descarbonização, e a real prática da câmara de Cascais. Se estivéssemos a falar do modelo urbanístico dos EUA, não seria grande diferença. Tal como em tantos outros campos culturais e comportamentais, também na mobilidade copiamos e seguimos modelos caducos e suicidas.








segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Instantâneos das ciclocoisas de Cascais

 Apesar de existir um passeio ao lado, o município fomenta o conflito entre peões e ciclistas. Por ocasião da inauguração de um troço de ciclovia, o vereador convida mesmo a usá-la para passear o cão - é uma boa imagem da verdadeira política de mobilidade em bicicleta do executivo.




Quando o objetivo é proteger os ciclistas, assinalam-se claramente as intersecções com trânsito que oferece risco. 
Pois em Cascais, o que interessa é a estética. Assim, pinta-se garridamente toda a ciclovia com exceção da intersecção - não querem distrair os automobilistas com coisas de somenos importância, como seja a vida dos ciclistas.




Ciclo-quê??




Sim, é mesmo um passeio pintado de encarnado, que proporciona voltas e voltinhas turísticas a peões e ciclistas, com conflito garantido na sua utilização.



Maravilhosas obras, nas quais "investimos" os fundos da UE:















quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Andar a pé

E em Portugal?

"No Kansas, andar de bicicleta depois dos primeiros anos da adolescência já é motivo de vergonha; andar a pé, a não ser para praticar exercício envergando equipamento apropriado ou para nos dirigirmos ou afastarmos do carro, é assumir uma espécie de comportamento desviante; quantas vezes é que os homens já abriram a janela para chamar maricas a Darren?"

 

"O local da conferência ficava a dois quarteirões; estava uma belíssima noite de fim de primavera, mas poucas pessoas em Topeka teriam pensado em ir a pé."


A Escola de Topeka, de Ben Lerner

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Construção por todo o lado

É disto que falamos quando falamos em construção em encosta, impermeabilização total das bacias, etc, etc? 

Como este caso no Estoril, são muitos, e a aumentar - só neste vale.

Depois de toda esta impermeabilização, lá vêm umas medidas mínimas de renaturalização, abrandamento do fluxo da ribeira, bacias de retenção, túneis quando a situação já é desesperada. Todos pagamos e sofremos as consequências.


Antes:



Depois: