sábado, 18 de novembro de 2017

Excesso de sacos de plástico nos mercados tradicionais

Também no comércio tradicional o uso e abuso de sacos de plástico continua.
Estes são exemplos de um mercado semanal.
Apesar do pão ou do queijo já terem sacos, apesar da esmagadora maioria dos compradores frequentarem o mercado com um carro de compras ou com sacos grandes, pois compram bastante, o gesto dos vendedores é automático: não perguntam, e não se perguntam se o comprador precisa de saco. Sacos dentro de sacos. Sacos que não servem para nada assim que entram no carrinho de compras. O destino é o lixo mal se chega a casa.

Pode parecer pouco significativo, quando comparado com as grandes superfícies. Mas há mercados tradicionais com muita procura, e estes vendedores fazem mercados diariamente. Trata-se na realidade de enormes quantidades de plástico.





quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Proposta de redução de sacos de plástico - Associação Nacional de Farmácias

Enviada por email proposta à ANF:

Em qualquer farmácia, e por qualquer tipo de compra que se faça, seja qual for o peso, o tamanho ou a quantidade, o funcionário coloca os produtos num saco de plástico (eventualmente haverá exceções, mas esta é a minha experiência em todas as farmácias onde compro).
Trate-se de um xarope de 500g, trate-se de uma caixa de comprimidos de 20g, sempre um saco. Seja algo volumoso ou minúsculo, não importa se a pessoa tem ou não onde guardar (saco de senhora; pasta; bolso; ...), é sempre dado um saco.
Sabemos qual o destino desses sacos mal se chega a casa: na melhor das hipóteses colocado na reciclagem, com frequência no lixo normal e muitas vezes simplesmente largado no ambiente.

Como sabem, um dos grandes problemas que criámos, e que põe em causa a saúde da humanidade (e naturalmente dos restantes organismos vivos), talvez mesmo a sua sobrevivência, é a gigasntescas e crescente proliferação de plástico na natureza, grande parte do qual é plástico descartável, nomeadamente sacos.
As farmácias são lugares de promoção da saúde. Gostaria de as ver como parte da solução, e não do problema.

Por isso, venho propor à ANF, como representante de centenas ou milhares de farmácias, e por isso com um grande impacto neste tema, que

1) As farmácias, em vez de distribuírem  um saco por cada cada compra por iniciativa própria, sem questionarem o cliente, passem a perguntar sempre ao cliente "Precisa de saco?", e não "Quer saco?"
Naturalmente muitas pessoas, igualmente não alertadas ou desinteressadas do problema, aceitarão sem pensar no assunto, mas outras talvez pensem se precisam mesmo daquele saco e não o aceitem.

2) melhor que a anterior: eliminar totalmente os sacos de plástico. Em vez de distribuírem  um saco de plástico por cada cada compra por iniciativa própria, sem questionarem o cliente, passem a perguntar sempre ao cliente "Precisa de saco?", e , em caso afirmativo, utilizem exclusivamente sacos de papel, sem asas, como já são utilizados em muitos outros estabelecimentos.


Estou certo que qualquer uma das duas medidas teria um impacto global nacional muito positivo, dado o elevado número de pontos de distribuição.




Resposta alguns dias depois:

"Informamos que a sustentabilidade ambiental é uma das áreas de intervenção das Farmácias Portuguesas.

Neste âmbito, a participação das Farmácias, através desta Associação, na sociedade Valormed, como projecto ambiental e de responsabilidade social na gestão dos resíduos de embalagens vazias e medicamentos fora de uso, permite recolher anualmente cerca de 1.000 toneladas de resíduos.

Quanto ao exposto, acolhemos com interesse a sua sugestão, que procuraremos materializar no reforço da intervenção ambiental das Farmácias Portuguesas."

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Excesso de embalagens



No Continente, para 5 sardinhas, 3 sacos de plástico. Trabalhando para a sustentabilidade?
Sempre que peço para evitar um saco, olham-me como a um extra terrestre. É preciso que os empregados não forcem a distribuição de sacos, antes promovam o contrário.



Mentalidade de plástico



Levei uma caixa para colocar o peixe no Pingo Doce. A funcionária da peixaria lá fez o que lhe pedi. Mas no fim ainda tive que insistir, queria ainda assim meter a caixa num saco apenas para poder colar a etiqueta.


Chego à caixa, a funcionária olhou o "artigo" por todos os lados. Alguns momentos depois pergunta quem é que tinha feito aquilo. Disse-lhe que foi na peixaria. Ela que aquilo não se pode fazer, "eles" não querem...

As nossas associações ambientalistas poderiam ajudar a combater esta praga do plástico, começando apenas por mudar a atitude dos empregados (por instruções dos empregadores, claro).



Atualização em JUL2022