sábado, 22 de janeiro de 2011

Antígono

O CCB deu vida a esta ópera, estreada em Lisboa pouco tempo antes do terramoto e com ele enterrada até hoje.
São apenas duas exibições.
Como é possível que a elite portuguesa, ou a intelectualidade, ou mesmo ambas em conjunto, não condigo encher duas vezes o grande auditório?
Penso que será mais fácil encher-se uma festa "social" que esgotar uma oportunidade que talvez não se repita nos próximos 250 anos.
E não me venham com a crise, pelo menos a económica
Triste.









quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mistérios do Trânsito

O trânsito, e em particular a formação de bichas, parece um mistério.
Por vezes está-se parado até que de repente tudo começa de novo a andar, sem se ver um carro avariado ou acidentado.


Pois fica aqui um video que explica o que parece inexplicável: a distracção e o comportamento não uniforme de uma grande quantidade de condutores, aliados à densidade de tráfego, são factores que só por si geram caos e bichas de trânsito.




Este é um problema que desapareceria se os carros fossem comandados por computadores, em vez de conduzidos pelas pessoas. O algoritmo certo (por exemplo, não ganhar velocidade quando não é preciso, começar a abrandar assim que é previsível ser necessário, ausência de "chico-espertismo" que beneficia um em detrimento de todos os outros) evitaria em grande medida o comportamento que se pode ver no video.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Uma ideia para 2011 - 3

E porque não levar os miúdos ao Sítio do Picapau Amarelo, do Filipe Laferia, ou ao Quebra -Nozes, do TIL, em vez daqueles espectáculos enlatados dos Gormiti, do Ruca ou do Noddy no Pavilhão Atlântico ou no Parque dos Poetas?









quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Uma ideia para 2011 - 2

E se ensinássemos os nossos filhos, pelo exemplo, que chegar a horas é uma virtude e que atrasar sistematicamente é um defeito e uma falta de respeito pelos outros?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Educação na Finlândia

Vale a pena ler e ver a reportagem da BBC sobre o sucesso do sistema de ensino finlandês.


Já ultrapassaram a questão dos alunos com maiores dificuldades. Agora tentam endereçar os alunos com maior potencial.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Uma ideia para 2011 - 1

Em vez de enlatados de férias em disneylandias ou praias em Cuba, um destino realmente diferente e que nos acrescenta mundo.


Marrocos/Tânger por Mark Twain em 1867:


"... Já tivemos a nossa dose de Espanha e Gibraltar. Tânger é o lugar que procurávamos... Nos outros sítios encontrámos coisas de aspecto estrangeiro e pessoas de aspecto estrangeiro, mas sempre de mistura com coisas e pessoas que já conhecíamos, pelo que a novidade da situação perdeu grande parte do impacto. Queríamos uma coisa inteira e intransigentemente estrangeira- estrangeira do princípio ao fim- estrangeira desde a ponta dos pés à raiz dos cabelos - estrangeira por dentro e por fora e a toda a volta - sem nada que lhe pudesse diluir a qualidade estangeira - nada que nos fizesse lembrar outras pessoas ou quaisquer outras terras debaixo do Sol. E enfim! Foi o que encontrámos em Tânger."...




em "A Viagem dos Inocentes"


Marrocos ainda é assim em 2011, nomeadamente na fantástica (porque inacreditável) cidade de Fez.
Um destino próximo, económico e realmente "estrangeiro".


Uma ideia para 2011



Ano novo, educação velha. Velha de séculos.

Porque não elegermos 2011 como o ano da Educação Nacional?
Não o ano do ensino, o ano da Educação no sentido lato.

Ensino é fundamental e é uma aposta longe (bem longe) de estar ganha. Mas apenas ensino, é ter licenciados a deitar lixo pela janela fora dos seus carros de gama alta.
Educação é bem mais que isso.

É ser doutor mas insistir para ser chamado pelo nome.
É ter dinheiro mas não ser consumista.
É chegar a tempo para não ter que estacionar no passeio e não fazer esperar os outros.
Educação é o que faz avançar civilizacional e socialmente.
E é muito mais.

O Ano Informal da Educação Nacional. Sem sessões solenes de lançamento nem orçamento. Uma ideia de baixo para cima, a partir das famílias, que arraste as restantes estruturas da sociedade.