quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Tolerância de ponto
Maravilha. Não eram suficientes os dias 24 e 31 (inteiros) na C. M. Oeiras. Ainda era necessário mais meio dia, a tarde de 23. Viva o Presidente da Câmara.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Projecto de ajuda para todo o ano
Nesta época de Natal, em que muitas pessoas procuram formas pontuais de ajudar quem precisa, fica aqui uma sugestão de ajuda que não se esgota nesta época. Quem precisa, normalmente precisa todo o ano.
O projecto Ser Humano, desenvolvido pela Tese, promove o apadrinhamento directo de crianças em diversos centros de acolhimento moçambicanos. O padrinho, doador, compromete-se com uma mensalidade para apoiar uma criança concreta, com a qual manterá contacto ao longo do tempo.
Para nós, que achamos que uma percentagem do PIB do mundo ocidental deveria ser canalizado para ajuda ao desenvolvimento dos países pobres, aqui está uma oportunidade de colocarmos em prática esta exigência, na primeira pessoa. Em vez de exigirmos, façamos.
Refere-se habitualmente como objectivo a percentagem de 1% do PIB canalizado para este fim. No caso do projecto Ser Humano, o valor é de 25€/mês, que corresponde a 1% de um rendimento familiar de 2500€/mês. Se este não é infelizmente o rendimento de todas as famílias, muitas haverá que podem abrir mão desta quantia - é o valor da TV Cabo e é menos que um jantar para 2 pessoas.
Fica aqui o convite e desafio.
O Centro das Irmãs Servas do Cenáculo, apoiado por este projecto, foi objecto de reportagem no programa "Princípes do Nada", que passou ontem na RTP1.
O projecto Ser Humano, desenvolvido pela Tese, promove o apadrinhamento directo de crianças em diversos centros de acolhimento moçambicanos. O padrinho, doador, compromete-se com uma mensalidade para apoiar uma criança concreta, com a qual manterá contacto ao longo do tempo.
Para nós, que achamos que uma percentagem do PIB do mundo ocidental deveria ser canalizado para ajuda ao desenvolvimento dos países pobres, aqui está uma oportunidade de colocarmos em prática esta exigência, na primeira pessoa. Em vez de exigirmos, façamos.
Refere-se habitualmente como objectivo a percentagem de 1% do PIB canalizado para este fim. No caso do projecto Ser Humano, o valor é de 25€/mês, que corresponde a 1% de um rendimento familiar de 2500€/mês. Se este não é infelizmente o rendimento de todas as famílias, muitas haverá que podem abrir mão desta quantia - é o valor da TV Cabo e é menos que um jantar para 2 pessoas.
Fica aqui o convite e desafio.
O Centro das Irmãs Servas do Cenáculo, apoiado por este projecto, foi objecto de reportagem no programa "Princípes do Nada", que passou ontem na RTP1.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Eu-Chic?
Sempre pensei que me viam como chunga ou saloio.
Nunca tive aquela fatiota especialíssima para andar de bicicleta, nunca comprei canalização móvel para beber água em movimento e sempre utilizei a bicicleta sobretudo para me deslocar. Já tive um capacete, mas entretanto desapareceu-me.
Sei agora que era chic, porque me sentava a pedalar na bicicleta com a roupa normal. Quem diria.
www.lisboncyclechic.com
Não sei qual prefiro. Se ser chic ou saloio a andar de bicicleta...
Nunca tive aquela fatiota especialíssima para andar de bicicleta, nunca comprei canalização móvel para beber água em movimento e sempre utilizei a bicicleta sobretudo para me deslocar. Já tive um capacete, mas entretanto desapareceu-me.
Sei agora que era chic, porque me sentava a pedalar na bicicleta com a roupa normal. Quem diria.
www.lisboncyclechic.com
Não sei qual prefiro. Se ser chic ou saloio a andar de bicicleta...
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
O pilarete
Se não tem pilarete, é para estacionar.
Se tem pilarete mas ainda assim é possível estacionar, então também é para estacionar.
Se tem pilarete mas ainda assim é possível estacionar, então também é para estacionar.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
A indústria arrogante
A indústria da medicina continua a ser arrogante. Médicos, consultórios, clínicas, locais de exames de diagnóstico.
Quer saúde? Espere. Pague e espere. E espere o que for preciso.
Chega-se à hora. Atendem-nos no estilo do mais tradicional funcionalismo público. Depois dizem-nos que podemos esperar. E mais nada.
Não nos pedem desculpa pela hora que vamos esperar além da hora marcada, perguntando-nos se podemos esperar. Não. Nem sequer nos avisam do atraso. Podermos esperar já é um privilégio.
O cliente da saúde é alguém que apenas se pode limitar a esperar, não pode aspirar a ser dono do seu tempo. Não tem direito a isso.
E quando perguntamos a que horas seremos atendidos, olham-nos com estranheza, não acham sequer normal terem que dar uma ideia do atraso. O doente é um paciente.
E isto no privado. Que dizer do público. Aí chamam-nos para a consulta e algures nesse dia talvez sejamos atendidos.
Juntamente com a justiça (com a qual tenho tido a sorte, até agora, de ter pouco contacto), esta indústria da medicina deve ser uma das mais arrogantes que por aí subsistem.
Quer saúde? Espere. Pague e espere. E espere o que for preciso.
Chega-se à hora. Atendem-nos no estilo do mais tradicional funcionalismo público. Depois dizem-nos que podemos esperar. E mais nada.
Não nos pedem desculpa pela hora que vamos esperar além da hora marcada, perguntando-nos se podemos esperar. Não. Nem sequer nos avisam do atraso. Podermos esperar já é um privilégio.
O cliente da saúde é alguém que apenas se pode limitar a esperar, não pode aspirar a ser dono do seu tempo. Não tem direito a isso.
E quando perguntamos a que horas seremos atendidos, olham-nos com estranheza, não acham sequer normal terem que dar uma ideia do atraso. O doente é um paciente.
E isto no privado. Que dizer do público. Aí chamam-nos para a consulta e algures nesse dia talvez sejamos atendidos.
Juntamente com a justiça (com a qual tenho tido a sorte, até agora, de ter pouco contacto), esta indústria da medicina deve ser uma das mais arrogantes que por aí subsistem.
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