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sábado, 9 de julho de 2011

Cascais Ciclável

No âmbito do orçamento participativo (OP) que está a decorrer no concelho de Cascais, a nona e última sessão aconteceu no dia 7JUL, na freguesia de Carcavelos.


Teve uma participação record, talvez por ser a última e a palavra tenha passado, talvez porque tenham acorrido grupos organizados de cidadãos para fazer aprovar um projecto de bairro  (nada contra, quem se mobiliza tem mais probabilidades de conseguir o que quer). 






Orçamento Participativo


Das cerca de 90 ideias individuais, subiram à votação geral 26 projectos. Destas, 7 estavam relacionadas com a circulação em bicicleta:



  • Uma delas propunha uma pista desportiva
  • Outra propunha a extensão das BiCas a mais zonas do concelho
  • As restantes propunham melhoria de condições para a circulação utilitária de bicicletas.



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Vale a pena reflectir nos números:


90 pessoas aprovaram, em primeira fase, 26 ideias.
Destas, 7 apelam à utilização de bicicletas. São 25% do total e não se pode dizer que o concelho de Cascais e a freguesia de Carcavelos se destaque pela ausência de outras necessidades.


Ainda que nenhuma destas ideias seja aprovada na votação final, a CMC não pode fechar os olhos a esta necessidade.


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O meu projecto, que tive a enorme satisfação de ver aprovado para a terceira fase depois de fundido com outro semelhante, visa exactamente a criação de condições para a circulação utilitária de bicicletas em Carcavelos/Parede/(Oeiras)... 


Teve 25 votos e foi a segunda proposta mais votada pelo plenário.
Se tivermos em conta que a primeira resultou de um grupo organizado que compareceu à sessão, a proposta de circulação utilitária em bicicleta foi a proposta "independente" que teve mais votos. Vale a pena registar a ânsia das pessoas pela criação de condições de mobilidade em bicicleta.





Com algumas alterações, o essencial da proposta já existia aqui. Se alguém quiser a versão PDF que levei à sessão, basta pedir-me.




O conjunto das proposta aprovadas nesta última sessão do OP pode ser consultado no site da CMC.




Tenho agora que fazer a divulgação de modo a conseguirmos a sua aprovação na fase final de votação das cerca de 50 propostas aprovadas nas sessões, que decorrerá em Outubro.




Contarei com a vossa divulgação.










quinta-feira, 24 de março de 2011

Petição: atravessamento da linha férrea com rampas

A passagem aérea que se vê na fotografia, localizada na Rua Câmara Pestana, Parede, não facilita o atravessamento da linha a quem tem mais dificuldades, a bicicletas, carros de bebé ou cadeiras de rodas.
É preciso andar bastante para se chegar a uma passagem em rampa.


São muitos os motivos e os residentes que atravessam a linha naquela zona.
Se concorda com a necessidade de dotar esta zona com um atravessamento da linha em rampas, assine a petição e divulgue-a.


Obrigado

Urbanismo em Cascais

Depois da substituição de uma antiga vivenda em ruínas por um pequeno edifício, esta  passadeira, no cruzamento da Av. da República com a R. Câmara Pestana, na Parede, ficou como se pode ver, a terminar no parque de estacionamento (aliás, o mesmo aconteceu com outra, à direita, que não se vê na fotografia).



Depois de reclamar com a CMC, o resultado foi este:


Palavras para quê?
Vou reclamar de novo.

domingo, 5 de setembro de 2010

Cães na Tapada das Necessidades




É proíbida a sua entrada! Afinal sempre é possível a existência de uns hectares de jardim ou parque sem a omnipresença dessa praga urbana.

Porque deixemo-nos de eufemismos de política suave: a plena fruição de um parque é incompatível com a presença de cães. Muito em especial cães na ponta de uma trela, pois é mais que óbvio ao que vão os seus donos: fazer do jardim casa de banho.

E por mais educados que sejam os donos, cães e pessoas não podem coexistir em jardins e parques com relvados.
Gostaria de se sentar, deitar, rebolar, jogar à bola, fazer um pic-nic,..., onde os cães andam a fazer as necessidades, por mais que donos apanhem? Eu também não. E muito menos devem as crianças ser obrigadas a isso.

Talvez um dia nos deixemos de modernismos saloios de politiquice correcta: há coisas que devem ser proíbidas e pronto.

EPUL: trinta anos a fazer cidade

E bem podem orgulhar-se da cidade (?) que constróem.





quinta-feira, 26 de agosto de 2010

10 princípios básicos da mobilidade sustentável

Muito interessante. Princípios básicos que eram seguidos há 50 ou 60 anos em Portugal, no tempo das trevas, e que resultaram em bairros que funcionam. Alvalade, por exemplo. Planeava-se o bairro para ter todas as valências: habitação, centro comunitário, comércio, escolas e até igreja. Mas hoje o automóvel resolve tudo, portanto, é a selva. Tudo pode estar em qualquer lugar. Dez kms de casa ao supermercado, 5km para a escola, 50km para o trabalho. É a realidade dos tempos esclarecidos.


In http://www.menosumcarro.pt/Default.aspx?tabid=75&itemId=776&parId=68:



10 princípios básicos da mobilidade sustentável


O projecto Our Cities Ourselves e o urbanista dinamarquês Jan Gehl lançaram um livro para estimular o debate de ideias e a implantação de uma política de mobilidade pública mais inteligente.

De acordo com o blog Empresa Verde, o livro contém dez princípios básicos para transformar qualquer cidade num modelo de mobilidade sustentável.

Esta publicação fará parte de uma das exposições do Our Cities Ourselves, que decorrerá até ao dia 11 de Setembro em Nova Iorque.

Aliás, até à data final serão realizadas dez apresentações – de dez arquitectos diferentes – sobre visões para melhorar o transporte público de dez cidades de todo o mundo.

Os princípios para melhorar a mobilidade sustentável são:

1. Direito de andar. Todos os indivíduos são pedestres e é essencial ter um bom ambiente de trânsito a pé;


2. Transporte não poluente. O melhor meio de transporte é o que não polui, por isso a bicicleta e os outros transportes não-motorizados devem ser encorajados através de vias específicas.


3. Mobilidade colectiva. Para distâncias maiores e que não possam ser feitas a pé ou através de bicicleta, a melhor alternativa é o transporte colectivo.


4. Restrição ao acesso de veículos. Em lugares onde exista um grande trânsito de pedestres e muitas construções, deverá ser reduzido o acesso de veículos.


5. Serviços de entregas sustentável. As entregas devem ser realizadas da maneira mais limpa e segura possível.


6. Integração. Um bom bairro é aquele que integra áreas residenciais, comerciais e de lazer. Esta diversidade atrai as pessoas para trabalharem, fazer compras ou aproveitar o espaço.


7. Preencher espaços. Pode parecer que não, mas os moradores e turistas são normalmente atraídos para lugares onde possam realizar a maioria das tarefas diárias a pé. Preencher espaços baldios (alô Lisboa!) pode facilitar a vida da comunidade.


8. Preservação cultural. Uma comunidade torna-se mais atraente quando se expõe a sua cultura, tradição e belezas naturais. São estas que tornam todos os lugares únicos.


9. Unir os espaços. Uma boa junção dos quarteirões diminui a distância entre os destinos e aquela sensação de que se tem de ir de carro para todo o lado. E possibilitam o trânsito a pé ou de bicicleta.


10. Pensar a longo prazo. Uma estratégia de longo prazo, sobretudo na construção de infra-estruturas, torna o transporte mais sustentável.

terça-feira, 29 de junho de 2010

A nossa herança


Na Linha de Cascais pessoas cultas deixaram-nos ruas como estas, frondosamente arborizadas, responsáveis em grande medida pela beleza desta zona:





A nossa geração, porém, deixa como herança ruas como esta (e outras muito piores), com uma arvorezinha perdida para marcar presença (a palmeira já lá estava antes, teve sorte em escapar).





E isto no tempo do conhecimento.

Urbanismo do séc. XXI

Aqui, do lado esquerdo, existia uma vivenda. O passeio que vem de baixo, vinha até ao cimo da rua.

Agora foi construído um prédio de 2 andares.
Para além do inevitável aumento de densidade populacional (1 para 6), deixou de existir continuidade do passeio na frente do prédio, para dar lugar a uns espaços de estacionamento!
Quando o lugar de estacionamento do fundo estiver ocupado, resta ao peão passar pela estrada.








Isto é verdadeiramente extraordinário, não é?
Com licenciadores assim, quem pode culpar a especulação dos privados?

domingo, 29 de novembro de 2009

A piscina da Av. da República

Actualização:

Depois de anos de piscina, eis que a CMC reuniu homens e máquinas e, num dia, máximo dois, resolveu o problema! E foi bem simples: abrir um buraco, colocar um tubo e fazer passar por baixo a água que até agora passava por cima.
Fantástica CMC, que leva anos (vários!) para resolver um problema deste calibre.

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Sempre que chove um pouco mais, é neste estado que fica esta zona da Av. da República, na Parede, quase a chegar a Carcavelos. Neste estado, não, porque por vezes é bem pior. Às vezes os carros passam com 10 ou 20cm de água.
Isto é assim há anos. A água acumula no terreno do lado esquerdo, que depois o devolve em abundância. É de facto muito estranho que esta situação não seja resolvida pela Câmara Municipal de Cascais, até porque a dezenas de metros corre um escoadouro natural, a Ribeira das Marianas, e recentemente toda a zona foi urbanizada. O que impedirá a CMC de resolver esta situação?

Não sei, mas em ABR2008 queixei-me à Câmara Municipal, via Gabinete do Munícipe. A única resposta que tive até hoje foi o registo da queixa.
Alguns meses apelei para o Provedor do Munícipe, com resultado idêntico.
E é assim, é esta a resposta que a Câmara Municipal de Cascais dá aos seus munícipes e é esta a qualidade de vida que estes obtém.