domingo, 16 de maio de 2010

A praga do standby


Estão-nos sempre a falar em investimentos em novas barragens hidroeléctricas ou mesmo a colocarem a energia nuclear na agenda mediatica.

Se for para substituir centrais de energia fóssil, ou para armazenar energia eólica nas horas de vazio por meio de grupos reversíveis, ainda percebo. Se bem que, entendamo-nos: construir uma barragem é matar um rio e deveríamos olhar para cada projecto destes com a maior reserva e cautela.

Porém não percebo de todo se uma nova barragem for para aumentar a capacidade total de produção. Afinal a população está estável ou decresce, e o nosso produto pouco cresce. Isto aliado à eficiência crescente da tecnologia, devia manter o consumo estável ou baixá-lo.

A aposta devia portanto ser na eficiência energética e não na expansão do consumo.

Vejamos a praga dos aparelhos standby:

Admitamos 10 aparelhos de 8W cada, em média, por habitação. 80W, portanto.
Considerando 2,5 milhões de habitações, precisaremos de 200MW para os alimentar.

Como se pode ver em http://www.a-nossa-energia.edp.pt/centros_produtores/empreendimento_type.php?e_type=nb , 200MW é o que uma barragem nos traz.
E que equivale a uns 40 aerogeradores dos mais potentes.

Palavras para quê?

Muitos aparelhos têm botão para serem efectivamente desligados.
Quando isso não se verifica, pode-se sempre instalar um imterruptor de 1€ como a imagm ilustra:





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