quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Participação cívica

Participei pela primeira vez na reunião pública mensal da minha Junta de Freguesia. Andava para o fazer há alguns meses, por uma razão ou outra adiava.
Havia cinco pessoas pela direcção da Junta e, no público, éramos quatro: eu pela primeira vez, uma outra pessoa, que me pareceu também participar pela primeira vez e duas senhoras que são habitués.


No fim da reunião, um dos membros da Junta congratulou-se pela anormal afluência de público a esta reunião: 4 pessoas em vez das costumeiras 2. Pareceu-me genuinamente contente pelo maior interesse nas reuniões, incentivando-nos a participar mais, trazer assuntos e convencer outras pessoas a participar. Assim farei, pois concordo que é minha obrigação cívica.




É este o triste retrato deste povo, o português. Exigente e fala-barato quanto toca a reclamar, em especial na conversa de esquina ou de café. Preguiçoso e eximindo-se a qualquer participação cívica, quando tem oportunidade de reclamar, informar-se ou sugerir.
E é isto a todos os níveis: na reunião pública da Junta de Freguesia, na reunião de pais, na assembleia de condóminos ou na assembleia da associação da qual beneficia. 
Um povo que "não se governa nem se deixa governar", lá dizia o outro.









De referir ainda que estas reuniões têm um horário consentâneo com a disponibilidade das pessoas, ao contrário das reuniões pública da Câmara, que são de manhã.

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