sábado, 24 de julho de 2010

Carlos Cruz

Estou a ler na televisão que foi acusado e preso em 2003. Há 7 anos.
Imaginemos que está inocente - realmente inocente, não que vai ser considerado inocente no julgamento.

São 7 anos roubados à vida de uma pessoa. Claro está que alguns destes anos poderão ser assacados às tais manobras dilatórias dos seus próprios advogados.

Mas apesar disto tudo, que raio de complexidade ou mecanismos da justiça podem justificar 7 anos num caso que, pelo menos de fora, não parece complexo? E que, aliás, o passar do tempo só pode obscurecer, ainda mais tratando-se de crianças.


Que grande cancro este que alimentamos, o da justiça.
Qual não será o sentimento de uma pessoa inocente, neste ou noutro caso, com a vida kafkaniamente dependente de tal sistema.

Fujamos de ser envolvidos na justiça...


Lfs diz:


"Só é justiça se for feita a tempo senão deve ser considerado martírio e tortura para qualquer das partes envolvidas. Nisto tudo só os advogados é que devem ficar contentes.

Felizes os que não têm que passar pelo sistema de (in)justiça deste país."



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